"bem-aventurados os que choram, porque serão consolados"

Desde cedo, César aprendeu a ser forte. Enfrentou desafios de saúde que o acompanharam durante boa parte da infância, passando longos períodos em hospitais, mas sempre com coragem e um sorriso no rosto. Superou o que muitos julgariam impossível e cresceu carregando consigo uma sensibilidade especial, algo que sua mãe sempre dizia não saber explicar. Ele mesmo acreditava estar acompanhado por um anjo.

Fotografar era um de seus maiores prazeres. Tudo o que fazia, fazia questão de registrar, como se quisesse guardar um pedacinho da vida em cada clique. Na infância, era apaixonado por cavalos; essa paixão era tão grande que, em certa época, chegou até a repetir o ano por causa de um deles. Era um menino livre, curioso e encantado pelas pequenas coisas do mundo.

Ao longo da vida, César desempenhou muitos papéis: profissional, filho, neto, irmão, padrinho e amigo. E em todos eles, deixou marcas profundas. Era conhecido por sua empatia, por estar sempre pronto a ajudar quem precisasse. Inspirava as pessoas à sua volta com gestos simples e um coração generoso, virtudes que enchiam sua família de orgulho.

Seu legado é de bondade, amor e humildade. Quem conviveu com ele sabe o quanto se importava com o bem-estar dos outros e como se alegrava em ver alguém feliz. César também era apaixonado por música (acompanhava cada novo lançamento) e por carros, mas não precisava de muito para se sentir completo: era feliz com o que conquistava, sempre valorizando o que tinha.

Encontrou o amor, foi querido por todas as crianças e tinha um sorriso que iluminava qualquer ambiente. Era cuidadoso, detalhista e até exigente com a procedência dos alimentos, talvez um reflexo da forma como vivia: atento, íntegro e cheio de propósito.

César viveu de forma autêntica e deixou na memória de todos que o amavam uma lembrança doce e luminosa.

Um exemplo de quem soube, mesmo diante das dificuldades, escolher a fé, o amor e a alegria.